O grito de independência, que Pedro I deu às margens do riacho Ipiranga, foi uma bravata que só deu certo porque a Inglaterra segurou a onda.

Mas, é imperioso reconhecer o trabalho da Maçonaria e os heróis da batalha de Jenipapo, no Piauí, que colocaram a tropa do general Fidié pra correr e consolidaram a independência.

O grito foi uma brava porque o exército português estava dentro do país e o comando era dos oficiais portugueses, logo, o Brasil não possuía exercito próprio.

Mesmo assim, o grito deu certo.

Primeiro vamos louvar a Maçonaria, que trabalhou na surdina pela independência e com habilidade o Grande Oriente fez de Pedro I o venerável, ou seja, o líder maior.

E uma vez irmão-maçon, Pedro I não poderia faltar ao pleito dos irmãos para tornar o Brasil independente.

E apesar da Inglaterra ter segurado a onda do grito de Pedro I, mesmo assim deu-se confronto armado. A reação veio da Bahia, onde os oficiais portugueses se revoltaram.

Os portugueses tentaram criar outra colônia no Norte, mas foram barrados no Piauí, na famosa Batalha de Jenipapo.

Jenipapo é o nome do riacho que corta o município de Campo Maior, no norte do Piauí, na direção ao litoral. Tem lá o monumento e o cemitério onde os heróis piauienses foram enterrados.

O fundamento da discrição, que alimenta o trabalho da Maçonaria, impede a publicidade sobre o importante papel dos maçons na independência do Brasil. E a cegueira da história oficial não trata dos heróis de Jenipapo como deveria.

É assim mesmo.

Sim! A bravata que foi o grito de independência ou morte, que Pedro I deu, se tornou realidade graças à Inglaterra – que interveio e convenceu Portugal a aceitar a independência do Brasil.

Convenceu como?

Foi assim: Portugal devia 2 milhões de libras à Inglaterra e os ingleses propuseram que o Brasil assumiria a dívida, e em troca os portugueses não reagiriam à independência.

O acordo foi fechado, Portugal se livrou da dívida e o Brasil, que não tinha dinheiro para ser independente, pediu 4 milhões de libras emprestadas à Inglaterra. Dos 4 milhões de libras que os ingleses emprestaram para o Brasil começar a caminhar com as próprias pernas, 2 milhões de libras foram retidas para pagar a dívida de Portugal.

Começou assim, com o grito de independência ou morte, a história da dívida externa brasileira. Mas, o importante é que já podeis da pátria filho, ver contente a mãe gentil.