O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou nesta segunda-feira o "TI Maior", programa de desenvolvimento da indústria de software e serviços. Os investimentos, por meio de desembolsos do Prosoft, somarão, anualmente, cerca de R$ 500 milhões até 2015. Os objetivos do governo são elevar a posição do Brasil do 5º para o 7º lugar no ranking mundial de TI e multiplicar as exportações do setor de US$ 2,4 bilhões, registrada em 2011, para US$ 20 bilhões, até 2015.
O programa pretende ainda elevar, no período acima, de 4,4% para 6% a participação de TI no PIB nacional, de um valor de US$ 102 bilhões para algo entre US$ 150 bilhões e US$ 200 bilhões. Em termos de emprego, o plano busca ampliar a geração de 1,2 milhão postos no ano passado para 2,1 milhões até 2015.
O programa se estrutura em cinco pilares: Desenvolvimento Econômico e Social, Posicionamento Internacional, Inovação e Empreendedorismo, Produção Científica, Tecnológica e Inovação, e Competitividade.
O Programa Estratégico de Software e Serviços em TI se articula com outras políticas públicas já existentes, como a Estratégia Nacional de Defesa, o Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), o Plano de Desenvolvimento da Educação, as ações do Programa Brasil Mais Saúde, as medidas de incentivo do Plano Brasil Maior, as diretrizes do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), bem como os Regimes Especiais, tais como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS) e TV Digital (PATVD).