Um homem-bomba matou pelo menos sete policiais presentes no funeral de um colega na instável região russa da Inguchétia, no Cáucaso, horas depois de homens mascarados abrirem fogo em uma mesquita nos arredores da província do Daguestão, matando uma pessoa.

Mais de uma década depois de forças federais derrubarem um governo separatista em uma guerra na Chechênia, a Rússia ainda se esforça para conter uma insurgência islâmica que tem se espalhado para outras províncias no sul.

Militantes que lutam para estabelecer um Estado islâmico do norte do Cáucaso atacam autoridades e agentes da Lei quase diariamente, mas cada vez mais os principais líderes muçumanos apoiados pelas autoridades têm se tornado alvos

 

No recente ataque sete policiais foram mortos e 11 ficaram feridos, na explosão provocada por um homem-bomba, que atacou durante o funeral de um policial baleado no dia anterior no norte da Inguchétia, relataram agências de notícias russas.

Testemunhas disseram à Reuters que um homem vestindo roupas camufladas detonou um cinto de explosivos depois de caminhar até o grupo de policiais, que acabavam de chegar para o funeral. Há uma poça de sangue na rua, em frente à casa, na vila de Sagopshi.

O ataque a bomba ocorreu horas após dois homens mascarados abrirem fogo em uma mesquita nas proximidades da região do Daguestão, matando um fiel muçulmano e ferindo outros oito, que celebravam o fim do mês sagrado do Ramadã.

Um homem ferido disse que havia cerca de 50 pessoas reunidas na mesquita no momento do ataque.

Policiais enviaram um dispositivo robótico para desarmar bombas deixadas na mesquita na cidade de Khasavyurt.

"Oito pessoas foram admitidas no hospital. Cinco delas estão na unidade de trauma, três estão em cuidados intensivos. Duas estão em estado muito grave", disse à Reuters Ramazan Ismailov, cirurgião-chefe do hospital de Khasavyurt.

A agência estatal RIA afirmou posteriormente que um homem morreu no hospital.