Para driblar a flacidez, uma técnica chamada de ionização com vitamina C vem prometendo bons resultados a partir da nutrição da musculatura para recuperar o tônus e a rigidez da face.

Para aplicar a vitamina C - substância que ativa a produção de colágeno, a proteína que dá firmeza à pele -, a face passa por um processo de profunda higienização, podendo ser incluída até mesmo uma esfoliação química. Os procedimentos pré-ionização afinam a pele e melhoram a penetração do produto.

A seguir, a técnica é realizada por meio de um aparelho capaz de ultrapassar a barreira da cútis, levando princípios ativos para a derme - segunda camada da pele. Por essa razão, é comum sentir um leve formigamento durante a aplicação. Ao final da sessão que dura, em média, 40 minutos, é colocada uma máscara facial para aumentar a eficácia do tratamento. “O processo tonifica, aumenta o metabolismo e melhora a atividade celular por conta dos princípios ativos da vitamina C, com alto poder antioxidante e renovador celular”, explica Lidiane Molina, esteticista da Lidy Estética, de São Paulo.

Em mulheres com flacidez leve, que perderam até 10 kg, o resultado é ainda mais animador. “O aspecto da pele melhora bastante, fica firme e o método ainda previne possíveis linhas de expressão”, afirma Marília Gonçalves, esteticista do Zahra SPA & Estética, de São Paulo. Para ter a vivacidade da cútis de volta é preciso fazer dez sessões, uma por semana. Depois disso, mantê-las mensalmente. A aplicação custa, em média, R$ 90 e pode ser aliada a outras terapias estéticas.

Manchas e cicatrizes
Além de recuperar a elasticidade da pele, as mulheres que perderam peso drasticamente e optam por esse tipo de tratamento, ainda contam com outros benefícios para beleza. “A ionização com vitamina C clareia manchas, ajuda no rejuvenescimento e na cicatrização, sendo um ótimo tratamento após cirurgias plásticas”, lembra Lidiane.

Mesmo sem ter perdido alguns quilos na balança, mulheres com mais de 25 anos podem fazer o tratamento para prevenir o envelhecimento cutâneo. “É importante a preocupação com a perda de elasticidade, porque quanto mais cedo for a prevenção, melhor será a cútis na maturidade”, finaliza Lidiane.