O prefeito afastado e candidato à reeleição no município de Traipu, Marcos Santos, esteve reunido com o secretário de Estado da Defesa Social (SEDS), Dário César, para entregar um vídeo com imagens sobre uma suposta agressão ocorrida no município contra o esposo da vereadora Roseli de Souza, conhecido como ‘Cabeludo’. O encontro aconteceu ontem (15), na sede do órgão, em Maceió.
Na semana passada, imagens da suposta agressão circularam pelas redes sociais. Em postagem em uma rede social, Roseli acusa seguranças do prefeito afastado de serem responsáveis por uma sessão de agressões que ela e a família sofreram em uma estrada vicinal no Povoado Olho D’Água da Cerca, em Traipu.
Em entrevista ao CadaMinuto, Santos afirmou estar sendo vítima de armação política montada pela candidata Conceição Tavares (DEM) e seu grupo político. Segundo Santos, no vídeo gravado por uma terceira pessoa, “Cabeludo”, que aparece com camisa branca, começa a discussão visivelmente embriagado e tenta agredir o pessoal do comitê que estava trabalhando. “Ele machucou o rosto quando bateu a cabeça no vidro do carro isso estar muito claro no vídeo”, colocou.
Santos disse ainda que as acusações feitas pela oposição de que ele estaria propagando a violência no período eleitoral na cidade são infundadas e estão sendo feitas para colocar “terrorismo” na população.
“Tenho 33 anos de vida política e nunca houve violência por motivação política em Traipu. Já disputei o cargo a prefeito com o meu vizinho e durante a campanha não houve se quer uma discussão entre nós. O que eles (oposição) querem é colocar terrorismo na população”, afirmou.
Segundo o candidato, em julho a sua coligação já havia entrada com um pedido de segurança para o município na Secretaria de Defesa Social.
“Agora estão dizendo que eles (oposição) que solicitaram a segurança para a cidade, mas na verdade quem está promovendo a violência na cidade é a Conceição Tavares e o seu grupo. Eles são responsáveis por todas as armações que acontecem em Traipu”, garantiu.
Conseg
Além de pedir o reforço de segurança para a cidade, Marcos Santos também protocolou junto ao Conselho Estadual de Segurança (Conseg) um pedido de segurança. Segundo ele, durante a realização das atividades de campanha eleitoral ele e sua equipe vêm sofrendo “ataques” da oposição.
“Já fiquei sabendo que em reuniões partidárias ela (Conceição) já disse que se acontecesse alguma coisa contra mim o crime ficaria impune, já que não tenho nenhum irmão para procurar a justiça. Ela está ligando meu nome à violência para que depois que aconteça alguma coisa comigo não saber de onde pode ter partido o atentado”, afirmou.
O início da disputa política
Segundo com o prefeito afastado, a oposição da candidata Conceição Tavares teve início quando ele deixou de atender “pedidos pessoais” da vereadora e seus aliados na Câmara Municipal. “A Conceição era minha aliada política em Traipu, mas ela começou a fazer oposição quando deixei de atender seus pedidos pessoais e cheguei até ser chantageado por isso várias vezes. O objetivo dela em fazer oposição não é em favor do interesse da população, mas com o objetivo de chegar à prefeitura”, disse.
