O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não gostou das brincadeiras dos advogados de defesa dos réus do Mensalão. Principalmente, a comparação com a figura do comediante Jô Soares. Esta a mais “sem graça”, na opinião de Gurgel.
A avaliação concebida por Gurgel, quanto à fase de defesa ultrapassada no processo julgamento, foi mais contundente. Não houve, ao longo de todas as defesas, a desconstrução do que a acusação sustentou.
Há que se considerar, no entanto, que as provas incontestáveis necessárias para convencer o colegiado do Supremo Tribunal Federal ficaram muito aquém da necessidade.
Mas a opinião pública, ao que parece, em sua maioria, sabe que quem diz que não houve Mensalão não tem a mesma perspectiva de quem ouve.
Nesta quarta, 15, o STF iniciaria a leitura dos votos. Mas foi adiada para esta quinta, 16. O primeiro a ler o voto será o ministro Joaquim Barbosa. (Atualizada às 17h58)