Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) participaram, nesta segunda-feira (13), de um treinamento para o uso adequado de protetor facial (máscara completa) e sobre como agir em casos de acidentes com gás.

 

O médico do Samu, Paulo Alfredo de Barros Soutinho, explicou que o gás tóxico pode ser definido como um composto que, quando inalado, ingerido ou absorvido através da pele, pode provocar uma grande variedade de danos ao ser humano, desde simples irritações até a morte.

 

“A principal preocupação do Samu e da Secretaria de Estado da Saúde é garantir a preparação e o equipamento adequado para que os socorristas possam realizar sua missão de salvar vidas sem colocar sua própria integridade física em risco”, explicou o médico.

 

De acordo com o técnico de Segurança da Braskem, José Fernandes Araújo, a máscara funciona com um filtro de carvão frio, que consegue reter, por até 60 minutos, gases tóxicos do ambiente, garantindo que os profissionais possam se deslocar para um ambiente livre com segurança.

 

“O uso correto do equipamento garante a retirada dos profissionais do ambiente de risco”, explicou José Fernandes, destacando ainda que as máscaras conseguem proteger contra a maioria dos gases tóxicos incluindo o cloro, que é um dos mais nocivos à saúde do indivíduo.

 

Devido à necessidade constante de manutenção, as máscaras, de uso exclusivo do Samu, ficam armazenadas na sede da Braskem, que atua como uma central estratégica 24 horas para a entrega do equipamento.

 

O treinamento contou com a participação de socorristas das Bases Descentralizadas do Samu de Viçosa, Coruripe, União dos Palmares e da Central 192, em Maceió.