Embora a cidade de Maceió seja conhecida por muitas pessoas como o “paraíso das águas”, o fomento da indústria náutica ainda é incipiente.
Com uma costa oceânica paradisíaca e um complexo de lagoas que a maioria dos moradores ainda não conhece, a economia local perde pela má exploração dos meandros do mundo náutico.
O mesmo acontece no interior do Estado, principalmente nas cidades banhadas pelo Rio São Francisco.
A deficiência não cinge-se somente ao setor turístico, mas a todo segmento que envolve a atividade náutica.
Uma prova disso é que os estaleiros alagoanos, que fabricam embarcação de esporte e recreio, vendem mais para outros estados do que para a clientela interna.
Nos últimos anos a situação melhorou um pouco, bastando ver a movimentação na Federação Alagoana de Vela e Motor, dirigida, atualmente, pelo competente Otávio Leite. O número de embarcações dobrou, o que demandou mais empregos para marinheiros, pintores, mecânicos, laminadores, vigias, tratorista, etc.
Com um pouco mais de empenho das autoridades, profissionais e simpatizantes, o mundo náutico pode ser um elemento de transformação social em Alagoas.