Em convenção realizada nesta quarta-feira (27) o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em Palmeira dos Índios, marcharão juntos na eleição majoritária de outubro. Tendo a deputada estadual Patrícia Sampaio (PT) - candidata à prefeita - e Vladimir Barros (PCdoB) - como vice-prefeito – o grupo ficou composto ainda pelos partidos PDT, PSD, PSC, PPS, PSDC, PV e estarão unidos na luta pelo Executivo palmeirense.

O evento que aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira dos Índios contou com as presenças do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), do deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), os ex-deputados Paulão (PT) e Jurandir Bóia (PDT), militantes políticos dos partidos coligados, do Delegado Regional do Trabalho, Heth César, lideranças políticas do Estado e, também, o vereador Gileninho Sampaio (PTB).

A surpresa maior foi à presença da deputada federal Célia Rocha (PTB) que declarou apoio à chapa de oposição ao atual prefeito da cidade, James Ribeiro (PSDB). Célia, mesmo filiada ao PTB, que tem o candidato Petrúcio Barbosa na disputa pela Prefeitura de Palmeira, preferiu ficar no palanque do PT/PCdoB.

A deputada compareceu ao evento a convite do médico Márcio Henrique, candidato a vereador pelo PPS, e que conta com o apoio de Célia Rocha para ocupar uma das quinze vagas na Câmara de Vereadores. Em seu discurso, Rocha – que é candidata à prefeita em Arapiraca - garantiu ainda o apoio do prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB), ao grupo de Patrícia Sampaio e Vladimir Barros.

Em suas palavras, Vladimir Barros, escolhido como vice, disse que Palmeira está no atraso há vinte anos.

“Essa eleição é emblemática para mim porque faz vinte anos que meu pai - Ivan Barros - foi candidato a prefeito e já naquela época pedia ao povo para cair na real. O povo não entendeu a mensagem e Palmeira passou privações com o funcionário da prefeitura tendo que mendigar na feira porque a Prefeitura passou 12 meses sem pagar os salários. Hoje palmeira corre o mesmo risco por que esse primeiro mandato – citando a gestão de James Ribeiro - já foi desastroso e teve quinze greves em apenas três anos. E um prefeito que não respeita o funcionário não pode ser gestor de uma cidade. O governo de James foi "testado e reprovado"”, acrescentou Barros.

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