Governos no Brasil, para mim, só existiram quatro: Pedro II, Getúlio Vargas, Fernando Collor e Lula.
Calma! Vamos por partes:
Tudo o que você, eu e nós usufruímos em ternos de Biologia, Artes, Comunicação e Ciências em geral devemos a Pedro II.
Tudo o que você, eu e nós devemos de Legislação Social e Desenvolvimento Industrial, nós devemos a Getúlio Vargas.
Se você, eu e nós chegamos no supermarcado e podemos comprar computador igual a quem compra farinha; se podemos comprar celular igual a quem compra papel higiênico; se você- eu não, que ganho pouco – pode comprar carro que não é mais carroça, tudo isso devemos a Fernando Collor.
E se o Brasil era uma vergonha que virou uma nação, isso devemos ao Lula. Vou repetir: eu disse tudo o que funciona no Brasil hoje eu, você e nós devemos a essas quatros figura - gostem deles ou não.
Goste ou não goste; xingue ou não xingue, mas eu, você e nós teremos de nos perfilar. E não por coincidência, todos os três primeiros – o Lula ainda não, mas está em curso – foram traídos.
Pedro II foi traído por Mané e Floriano – duas crias dele. Getúlio foi traído porque acreditou que a “bombacha” esmagaria o torrão e o Collor porque pensou que depois de vencer a barreira do som, nada mais lhe faria zoada.
E o Lula?
O Lula tem que ter cuidado com o Zé Dirceu, que não o perdoa e está na espreita. Aí eu ouvia alguém questionar o Lula porque se juntou ao Paulo Maluf.
Primeiro: o Paulo Maluf foi o melhor prefeito de São Paulo; tudo o que São Paulo tem de bom e foi construído nos últimos 50 anos é obra do Maluf.
E o pior prefeito da história de São Paulo nos últimos 100 anos, que foi?
Luiza Erundina, a “socialista”. Tudo o que não presta em São Paulo veio da gestão socialista. Sim, mas o Maluf é “da direita” e a Erundina é “da esquerda”.
Gente!
Eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais. Nem em tinta pro meu rosto, porque meu delírio é experiência com coisas reais.
E as coisas reais foram essas que este humilde servo lhes passou. Agora diga que é mentira minha que eu aceito humildemente.
Mas, por favor, use argumentos porque todo teórico é uma flatulência de jacu.
PS - Sim! O general Ernesto Geisel também deveria entrar nessa relação. Se a Petrobras é o que é hoje, nós devemos a Ernesto Geisel. Mas ele não entra nessa relação porque destruiu o sistema ferroviártio brasileiro. Acho que foi porque o filho dele, Guilherme, morreu atropelado pelo trem quando Geisel era coronel e comandava um quartel em São Paulo. Mesmo assim, meus respeito e agradecimentos ao Geisel.
