O primeiro político atingido pelo processo de ficha-suja em Alagoas é o candidato a prefeito pela Barra de Santo Antonio, empresário João Alves Cordeiro(PP), que acaba de ser punido pelo Tribunal de Contas da União por seu envolvimento na Operação Sanguessuga, da Policia Federal, no ano de 2006.

Cordeiro tinha transferido seu título de eleitor para concorrer à prefeitura de Barra de Santo Antonio, tendo, inclusive, liderado pesquisa onde disputam ainda o filho do empresário náutico Rogério Farias (ex-prefeito de Barra por duas vezes), que tem o mesmo nome do pai, e a prefeita Maria Cícera Mendonça Casado (PTB), mais conhecida por Ciçou, que é candidata à reeleição.

Rogerio Farias Filho tem como vice prefeito na sua chapa, o palmeirense Moarcides Caparica(Ex-tucano e agora no Partido Verde).

O TCU negou o recurso de reconsideração impetrado pelo ex-prefeito de São Luiz do Quitunde, João Alves Cordeiro, condenado por ter participação no esquema de superfaturamento em processos licitatórios para aquisição de uma ambulância.

O esquema fraudulento foi descoberto na Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, no ano de 2006. De acordo com relatório do TCU, o veículo foi adquirido no valor de R$ 69.950,00 quando o valor real de mercado era de R$ 39.514,20.

Os recursos apontados são oriundos do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Em seu voto, o ministro Aroldo Cedraz, relator da deliberação recorrida, determinou uma multa individual, no valor de R$ 27.478,22 ao ex-prefeito e à empresa Planam, vencedora no processo de licitação.

Esse esquema que impede João Alves é o mesmo processo que envolve ainda o prefeito de Palmeira dos Índios, James Ribeiro (tucano) que vai tentar ser reeleito. O processo continua aberto em Cuibá(MT)

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