Se em Maceió a estratégia do PSDB é dividir, em Arapiraca a sucessão municipal caminha para uma música de uma nota só. É que não adianta tentar cortar o vento, se a candidatura de Rogério Teófilo não decolar.
A deputada federal Célia Rocha, que é candidata praticamente única, já sabe que o governador Téo Vilela não será empecilho. Célia não acredita na mudança do quadro sucessório já desenhado, e que lhe dá vantagem com larga margem, e, sendo assim, o governador Téo Vilela não forçará a barra – ou seja: não vai tentar alavancar a candidatura de Rogério, pois seria inútil.
O governo descobriu que Rogério paga agora o preço das hesitações anteriores e, para agravar, não cuidou no tempo que dispôs de desfazer a imagem de “devagar demais” e deixou que isso prosperasse como argumento negativo avassalador.
A própria deputada Célia Rocha tem alardeado o conceito dizendo que, “em Arapiraca, todos afirmam que se o Rogério fosse prefeito a cidade ia parar”.
Trocando em miúdos: se Rogério não conseguir por conta própria dar uma guinada na sua candidatura, o governo do Estado vai lavar as mãos.