Culpar a violência apenas pelos “problemas sociais” é coisa de velhaco, oportunista e do “Zé Bonzinho”. A violência que transforma a sociedade em vítima tem como causa (também) a lei que não leva em conta que, só quem deve ter direito é quem anda direito; quem não anda direito não deve ter direito nenhum.

Vejamos: além da cova, do caixão e do velório qual o direito do doutor Vasco Tenório - que foi assassinado por dois vermes que ocupam espaço e gastam o ar nosso de cada dia?

Nenhum.

E qual os direitos desses vermes que o mataram? Todos, inclusive – pasmem! – o direito de serem sustentados pela família da vítima que, com os seus tributos, pagará a mordomia deles na cadeia – e isto caso sejam presos e condenados.

E mesmo que sejam presos e condenados, uma vez na cadeia esses vermes vão se pós-graduar em crimes depois de ocuparem “posição de destaque” na estratificação prisional, porquanto quem mata tem prestígio na cadeia.

Uma vez soltos, porque não passarão muito tempo na cadeia, esses vermes vão matar mais um, mais dois, mais cem! Esse é o ponteio que a legislação garante aos delinqüentes que tudo podem.

Outro paradoxo da lei é que a “pena de morte” existe no Brasil às avessas. Exemplo: o doutor Vasco foi condenado à pena de morte. Mas a sociedade não pode condenar à morte quem o julgou, o condenou e o matou.

Gente! Deixemos de hipocrisia porque quem não vive para servir não serve para viver. A ninguém é dado o direito de tirar a vida de ninguém e, se por acaso acontece o homicídio sem que tenha sido praticado em legitima defesa, a sociedade dever dar ao estado o direito de executar a sentença bruta e rápida: paredão.

Senão, muitos Vascos ainda vão tombar e o pior: antes de serem vítimas de bandidos, serão vítimas da lei que protege bandidos ao lhes garantir os direitos que eles não respeitam no semelhante.

Conclusão: ou a sociedade reage para mudar a lei, ou estará condenada à sentença:

- Passa a bicicleta!

- Quê?

- Bum-bum-bum.