A onda de violência urbana toma conta mais uma vez dos noticiários e mostra a fragilidade dos órgãos de segurança pública na prevenção e repressão dos delitos cometidos com violência, notadamente, daqueles que resultam morte.
Os crimes dolosos contra à vida, e os demais que culminarem com a morte da vítima, têm de ser investigados por uma equipe de policiais especializados.
Assim é nas principais organizações policiais mundo afora.
A demora de se instalar e de viabilizar o pleno funcionamento de um departamento especializado em investigação sobre homicídios e outros crimes com desfeches letais, torna ainda mais crítica a situação da segurança pública.
Já se foi o tempo de querer inventar a roda!
O DHPP – Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – do Estado de São Paulo é uma realidade a ser seguida, pois o que não falta é experiência capacidade profissional aos policiais ali lotados.
Não custaria nada à Secretaria de Defesa Social mandar uma equipe fazer um estágio naquele respeitado departamento da Polícia Civil de São Paulo, pois assim agiram muitas secretarias de segurança de outros estados.
O modelo que está sendo cogitado para Maceió é equivocado quando pretende dar a Divisão de Homicídios a atribuição de investigar crimes de autoria conhecida, já que a regra é que departamentos, divisões ou delegacias especializadas se dediquem somente a investigar crimes de autoria desconhecida, pois este é um princípio basilar que norteia a organização da polícia judiciária.