Por Alexandre Fleming
Durante viagem de Congonhas-SP até Maceió-AL, em plena aeronave GOL linhas aéreas inteligentes passo a folhear revista daquela empresa aérea.
É uma Revista de bordo, que segundo a GOL:
“Para você aproveitar melhor o seu voo, desfrute do nosso entretenimento a bordo e conheça a Revista da GOL. A publicação, disponível para os clientes em todos os nossos voos, traz matérias de tecnologia, turismo, estilo de vida, comportamento, cultura, dicas do que fazer nas cidades de destino da GOL e muito mais! Confira todo esse conteúdo no conforto da sua poltrona”.
Ou seja, em tese, a Revista da GOL do mês de abril foi folheada por milhares de clientes em todo o país. E, possivelmente, leram a seguinte informação abaixo, em matéria sobre praias do futuro com “alguns destinos brasileiros que adotaram boas práticas para explorar o turismo e estão melhores do que uma década atrás”, com uma nota negativa sobre Alagoas e, em particular, sobre a postura do prefeito de Maceió.
Eis o texto da Revista da GOL nº 121 do jornalista Ricardo Freire, página 140:
Alagoas em risco
Entre os meus destinos de praia favoritos, acompanho
com apreensão o que acontece em Alagoas.
Apesar de alguns progressos – como a restrição
do número de visitantes às piscinas naturais de
Maragogi –, o estado não tem conseguido barrar
o trânsito de buggies e quadriciclos pelas praias.
Mesmo proibidos por lei, os bugueiros fazem
ponto nos resorts, com a conivência dos hotéis.
Na Rota Ecológica, mesmo com patrulha ostensiva,
“coronéis” locais desfilam pela areia da praia
com uma frota de quadriciclos. O mau exemplo
vem de cima: em dezembro, o prefeito de Maceió
atolou o jipe na praia de Ipioca.
Estou no twitter: @fleming_al