Domingo, Dia das Mães, a presidente Dilma assumirá a condição de “mãe dos pobres”. Ela vai anunciar a “bolsa mãe” de 70 reais para todas as mães do país.

Basta ser mãe para receber 70 reais todo mês da “mãe maior”, a “mãe dos pobres”, no que o PT está certo porquanto a Genética impede que haja pai sem mãe.

Se na política brasileira já existe o “pai dos pobres”, é natural ter também a “mãe dos pobres” e nesse quesito a vez é mesmo a presidente Dilma – que é a primeira mulher a governar o país.

Diz-se que se trata na verdade da “bolsa PT” para ajudar o partido a, pelo menos manter as cinco prefeituras das capitais entre as 16 do Norte-Nordeste, onde Dilma deu uma lapada de votos em Serra com 12 milhões de lambujem.

E o PT está errado?

Claro que não; errados estão todos que passaram pelo poder em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceram. A Dilma e o PT estão certíssimos!

Dir-se-á que é assistencialismo, clientelismo, populismo e outros ismos, mas e daí? A política também comporta essas situações e acomoda-se muito bem no conceito popular.
É pão e circo, que são bem melhores que manteiga e canhão! É ou não é?

Na eleição municipal este ano, o PT tem o “cavalo- de- batalha” para ajudá-lo a abrir espaço. É verdade que, em Maceió, nem assim o PT pode fazer decolar uma candidatura majoritária, mas isso não é culpa da Dilma e sim do próprio PT.

Domingo vai nascer a “mãe dos pobres”, que, não por coincidência, se firmou politicamente no Rio Grande do Sul e é admiradora de Brizola – e tanto fez que colocou o neto dele como ministro do Trabalho.

Dilma, a”mãe dos pobres”, pode ser apresentada à nação com o fundo musical:

Para todo operário do Brasil
Ela disse uma frase que conforta
Quando a fome bater na vossa porta
Meu nome é capaz de vos unir
Os amigos por certo vão sentir
Que na hora precisa estou presente
Sou o guia eterno dessa gente
E ao ódio eu respondo com o perdão.
Ela disse muito bem
O povo de quem sou escrava
Não será mais  escravo de ninguém.