Quando decidiu se levantar contra o Império Romano, Jesus prometeu um reino onde não haveria injustiça nem miséria; um reino governado pelo amor e a sabedoria.
Jesus saiu conquistando adeptos, até formar 12 apóstolos, mas tudo na base do siga-Me quem quiser viver nesse reino.
E assim convenceu Mateus – que era cobrador de impostos, o fiscal de rendas do Império Romano; Judas Iscariotes – que era contabilista; Madalena, uma mulher inteligente, rica e independente; Pedro, o pescador ignorante, enfim, seguidores de diferentes matizes.
Talvez por lidar com dinheiro e cuidar das finanças de Jesus – sim, Jesus tinha finanças para se manter, pois nem Jesus viveu de milagres! – Judas Iscariotes terminou tentado por 30 moedas a entregar o líder à repressão romana – que agia por temer que o reino pregado por Jesus viesse a substituir o reino de César.
Depois de saber que não, Pilatos lavou as mãos. Mas os judeus não perdoaram o conterrâneo e optaram por executar Jesus na cruz; os judeus esperavam – e ainda esperam – um Jesus que o salvassem dos invasores; um Jesus que pregasse um reino na terra porque no céu não interessa – afinal, é um lugar imaginário.
Provocado porque mantinha entre os seus apóstolos um “fiscal de rendas” de César, Ele saiu-se com a célebre frase para responder a pergunta se era justo pagar imposto a César:
-“A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Com esta frase, Jesus ganhou os romanos, mas perdeu os irmãos judeus – que não acreditam na sua santidade; não acreditam que seja o Messias enviado por Deus.
Em tempo: os mulçumanos também não acreditam, mas respeitam Jesus como Profeta. Para os mulçumanos o filho de Deus é Adão, o que, convenhamos, é mais lógico, embora de sã consciência não se possa acreditar na existência de Adão e Eva.
Ambos são personagens da ficção religiosa.
Imagine que, já naquela época, os pedidos políticos proliferavam. A mãe de João, por exemplo, pediu a Jesus para arrumar “um bom emprego para o filho” no reino Dele. E Jesus novamente pronunciou a frase célebre:
-“O meu reino não é desse mundo”.
Mas, gente, na Semana em que se comemora o sacrifício de Jesus e a Sua ressurreição, vamos pedir então aos que entendem da Bíblia para corrigir o absurdo. Vejamos:
Jesus morreu para nos salvar. Certo?
Errado. Para a Bíblia está errado, porque antes Ele foi salvo por duas mil criancinhas espetadas na ponta da espada enquanto Jesus fugia. Não é um absurdo que Deus tenha permitido que duas mil criancinhas inocentes fossem arrancadas do colo das mães e assassinadas, enquanto o filho Dele escapava ileso?
Pense nisso. Mas, apesar desse absurdo da Bíblia, eu acredito em Jesus, pois ninguém iria falar até hoje sobre uma figura que não tivesse realmente existido.
Daí, tenho para os amigos duas notícias: uma notícia boa, outra notícia ruim. Vou dar logo a notícia ruim: Jesus vai morrer sexta-feira.
Agora a notícia boa: sábado Jesus vai ressuscitar.
Feliz Páscoa para todos!