Na semana passada escrevi sobre “as mentiras da imprensa do entretenimento” – que é aquela que divulga o que gostaria que tivesse acontecido e não o que de fato aconteceu.
Levei uma surra de comentários escabrosos. Não me importo e justifico que, se os comentários não foram autorizados, isto se deveu aos “chiliques” desproporcionais dos seus autores – que se destemperam nas suas frustrações e casos pessoais com esse ou aquele político.
Se atacassem apenas a mim, tudo bem, porque o blog que só contem comentários elogiosos ao autor não merece confiança – o blog é um “diário eletrônico” e ninguém me faz entender o contrário. Além do mais, se nem Jesus agradou a todos, a conclusão é o óbvio ululante: ninguém é 100% bom nem 100% mau.
Felicíssimo e de peito lavado leio que a presidente Dilma “quer Edison Lobão na presidência do Senado”.
O quê?
Vou repetir: a presidente Dilma quer Edison Lobão, atual ministro de Minas e Energia, na presidência do Senado.
Ué! E a “imprensa do entretenimento e espetaculosa” não publicou que a presidente Dilma decretou o fim da “era Sarney,da era Renan e da era Romero Jucá no Senado”?
Foi ou não foi?
Quer dizer então que tudo não passou de mais um “entretenimento” dessa parte da imprensa que desinforma apenas porque a informação que deveria publicar não é aquela que queria ver ou ler?
Para quem interessar possa, se fizerem exame de sangue em Edison Lobão o resultado será “Sarney positivo”. Edison Lobão está para Sarney assim como um rebento está para a parturiente – a única diferença é que Lobão não usa bigode.
Pois bem; a felicidade e a alma lavada, sensações com as quais chego no momento ao orgasmo jornalístico, se devem ao fato de em curtíssimo espaço de tempo ver a minha tese comprovada.