O ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT) acredita que a eleição para a prefeitura de Maceió – nesse ano – é fundamental para o seu futuro político. Ele acumula diversas e consecutivas derrotas eleitorais nos últimos anos e teme ficar no triste e frio esquecimento político.
Na tarde desta segunda-feira (06), Lessa visitou a sede da Polícia Federal e lá foi autuado por calúnia, crime previsto no artigo 324 do Código Eleitoral. Em uma breve conversa, o ex-governador assegurou que não repetirá os mesmos erros da coligação partidária que tentou – apesar das 200 reuniões em um hotel de Maceió – aglutinar os egos inflados de várias figuras políticas em torno da sua candidatura majoritária ao governo de Alagoas, em 2010.
De olho na prefeitura de Maceió, Lessa informou que já conversa com os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB), além de outras figuras políticas que, segundo ele, podem ajudar a afastar o fantasma do esquecimento e o marasmo político que o amedronta.
Além da ajuda dos amigos e/ou aliados, o ex-governador revelou acreditar que sua campanha eleitoral – caso seja confirmada – pode ser uma repetição do pleito de 1992. À época, se elegeu prefeito de Maceió sem assistência das grandes forças políticas.
Na rápida conversa no salão da Polícia Federal, Lessa fez questão de lembrar – por diversas vezes – que em Maceió ganhou "de lavada" de Vilela em 2010. E esse seria o principal motivo que o leva a colocar seu nome à disposição dos maceioenses.
Por fim, Ronaldo Lessa sugeriu que diversos nomes aparecem como o vice ideal,mas a melhor opção seria o secretário de infraestrutura de Maceió, Mozart Amaral (PMDB).
Por sua vez, Amaral grita e esperneia por aí informando que não aceita ser vice nem em torneio de futebol de bairro.