O retorno dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) – pós-recesso - será marcado pela tensão entre os colegas de parlamento da Casa de Tavares Bastos. Agora, com o parlamento 'rachado', um movimento com 13 deputados tenta implantar na ALE uma nova roupagem.

Já os outros 14 ligados a Mesa Diretora defendem, por algum motivo alagoano, que o parlamento deve continuar assim, porque tudo é uma beleza e coisa e tal.

Enquanto a briga se encontrava no campo das ideias e nos xingamentos pessoais, estava tudo na mais perfeita ordem. Mas, um fato recente deixou os 13 deputados revoltados.

Eles classificam como inaceitável a ameaça feita pela Mesa ao 1º secretário da Casa, Inácio Loiola (PSDB). O historiador de Piranhas e um dos idealizadores do novo movimento foi comunicado, segundo o grupo, que caso não saia da revolta, ele será – por alguma ação externa – destituído do seu cargo na atual composição da Diretoria.

Em um breve contato telefônico, Loiola disse que não existiu nenhuma ameaça, mas mandou um recado informando aos colegas de parlamento que tal ação futura é arbitrária e não tem o mínimo de respaldo legal.

O grupo começou com 10, mas hoje se encontra com 13 parlamentares. No projeto de moralização, eles buscam uma nova roupagem para ALE e prometem brigar para acabar de vez com a reeleição de toda e qualquer mesa diretora pós Era Toledo - Antonio Albuquerque.