Em nome do sossego dela e da família, evidentemente, a deputada federal Célia Rocha tem tudo mesmo para ser a candidata à Prefeitura de Arapiraca e, uma vez eleita, ela sepulta o fantasma que lhe assombra desde o dia do resultado da eleição – quando se elegeu à Câmara Federal.
Ser deputada federal era tudo o que Célia queria, mas na condição em que se encontra ela só tem ouvido conselhos sobre cuidados com a segurança – e, quem a conhece, sabe que Célia é de sair às ruas cumprimentando o eleitor, sem se preocupar com quem está em volta.
O impasse continua sendo Rogério Teófilo, que lhe cobra o compromisso de apoiá-lo em compensação pelo apoio que ele deu à candidatura dela à Câmara Federal. Rogério insiste em que a vez é dele e exige o compromisso de Célia.
A sucessão em Arapiraca está nesse pé; Célia não quer contrariar o prefeito Luciano Barbosa, mas ainda não teve coragem de dizer a Rogério que o acordo furou. E Rogério, fazendo de conta que de nada sabe, mantém a candidatura.
O grande sonho de Célia é atrair o governador Téo Vilela para o seu grupo, repetindo o que vai se passar em Palmeira dos Índios, com o governador e o senador Renan Calheiros juntos na tentativa de reeleger o prefeito James Ribeiro.
É um sonho que parece impossível, porque da última vez que Célia esteve com o governador Téo Vilela ouviu dele que o candidato do governo é Rogério Teófilo.
Os arapiraquenses se dividiram também em relação à candidatura de Célia. Uns acham que ela vai ficar mal perante o eleitorado se trair Rogério Teófilo; outros atacam Rogério dizendo que ele vai “estancar” a administração e atrasar Arapiraca devido a seu jeito de ser indeciso e demorado nas decisões.
E o que o amigo acha?