Desde sexta-feira, 20, o barco alagoano Anakena, um catamarã à vela de 36 pés – aproximadamente dez metros de comprimento - segue rumo à Ilha de Trindade, distante 740 milhas náuticas – cerca de 1350 quilômetros - de Maceió.

O barco está sendo capitaneado pelo experiente Eugênio Lisboa, funcionário do TRT/AL, e conta com a tripulação composta pelo advogado Cláudio Vieira, o agente de polícia federal Possidônio Matos e pelo argentino Estevão Sorsa.

A previsão de chegada à ilha é para o próximo sábado, se os ventos ajudarem.

A Capitania dos Portos de Maceió, através do Capitão-de-Fragata André Meire, intercedeu junto ao Comando da Marinha a fim de ser concedida autorização para que a tripulação desembarcasse na ilha, já que trata-se de área militar com acesso restrito.

Uma travessia dessa natureza exige muito da tripulação, pois o confinamento em uma área limitada, aliado as adversidades inerentes ao mar, possibilita alterações comportamentais.

Em síntese: o ambiente é análogo ao do Big Brother, tendo a participação de um membro do judiciário, um advogado, um policial federal e, para apimentar, um argentino...

Quem faz às vezes de "Pedro Bial" nessa aventura é o Mário Engles, funcionário da Caixa Econômica Federal, uma vez que ele é quem ficou encarregado de monitorar a viagem e trazer notícias da embarcação.

Espera-se que ninguém seja expulso do barco e que a viagem transcorra sem alterações.