O Conselho Deliberativo do Clube de Regatas Brasil, convocou uma reunião de urgência para logo após o clássico com o CSA, para poder discutir uma solução viável para o problema da dívida trabalhista do clube. O Galo terá até o dia 30 de junho para pagar uma quantia que gira em torno de R$ 6 milhões, por determinação da Justiça do Trabalho. Se o pagamento não for efetivado até a data prevista, o CRB terá o seu estádio, o Severiano Gomes Filho, colocado para leilão.


O mandatário do Conselho deliberativo regatiano, Kennedy Calheiros, afirmou nesta terça-feira (10), que existe algumas alternativas, mesmo que poucas, para tentar evitar a perda do imóvel, que hoje, gira em torno de R$ 15 milhões á R$ 25 milhões.

A possibilidade mais cogitada por Kennedy, é vender o Estádio na Pajuçara, e com o valor recebido, quitar os débitos do clube devido as ações trabalhistas, e também débitos com o INSS, Refis e FGTS, além de construir um centro de treinamento e uma nova sede para o clube alvirrubro. Além dessa proposta, existe outra, que é de uma empresa de hipermercados, que deseja construir no local do Estádio, um centro de vendas, oferecendo para tanto, um pagamento de aluguel no valor mensal de R$ 200 mil, durante os próximos 20 anos.

Com o valor que o CRB poderá arrecadar, quitaria todas as dívidas, e tentaria o aluguel do Estádio Nélson Peixoto Feijó, que atualmente, é de propriedade do Corinthians Alagoano. O aluguel do Estádio do time da Via Expressa, poderia girar em torno de R$ 25 mil, durante o mesmo período do aluguel para a rede de hipermercados.

CAPÍTULO

A possibilidade de venda do estádio nunca esteve tão clara no ambiente alvi-rubro. A situação financeira do clube se mantém para por conta das dívidas trabalhistas e por isso a reunião deve acontecer para evitar mais uma vez o leilão do estádio.

No dia 2 de dezembro de 2011, o último capítulo, até o momento, desse imbróglio judicial aconteceu no ministério  do trabalho, quando o estádio Severiano Gomes Filho iria para leilão. Porém, o departamento jurídico conseguiu adiar mais uma vez, com o ultimato de mais 30 dias para pagar o débito. Caso isso não acontecesse, o clube perderia o bem.