A pergunta que o deputado Dudu Holanda faz e a família dele também é como a Polícia Federal de Pernambuco sabia onde ele iria passar o réveillon?

De fato, é algo intrigante mesmo.

Dudu se assustou quando ouviu o relato exato do local onde ele iria passar a noite de 31 para 1º de janeiro - que era na casa de veraneio dos pais dele, numa praia.

Segundo a polícia revelou ao deputado, ele (Dudu) seria assassinado na passagem do Ano Novo por sicários contratados em Pernambuco – que seriam policiais-pistoleiros.

Dudu gelou diante dos detalhes.

E como se daria o crime? Dizem que Dudu seria provocado e, como reagiria, a sua morte ficaria por conta dos “rompantes da juventude” do deputado – que já se envolveu em muita confusão na rua.

Todo mundo iria acreditar.

Dizem também que o melhor alvo, por conta desses “rompantes” e desse passado recente de brigas de rua, era mesmo o deputado Dudu.

O deputado Maurício Tavares era alvo mais difícil, pois não tem esse “histórico” que ajudaria a confundir a investigação.

Mas, esses são detalhes que estão surgindo em doses homeopáticas e vazando à imprensa “em off”. O que se quer agora são as provas.

O deputado Cícero Ferro, acusado como autor do plano, nega veementemente a acusação e se diz perseguido. Ferro também cobra as provas.

Imaginemos que estamos frente a frente a um disse-me-disse descabido, inoportuno e que só serve para confundir no lugar de explicar.

É difícil acreditar que a Polícia Federal iria repassar uma informação falsa; mas será que é fácil acreditar num plano macabro tão ousado?

PS - O deputado Dudu Holanda vai pedir ao governador Téo Vilela que libere o capitão PM Rocha Lima para ser o seu chefe de segurança.