A notícia sobre o plano para matar os deputados Maurício Tavares e Dudu Holanda surgiu como uma bomba, da qual se esperava vários estampidos.

Mas foi só boom! E pronto.

Ressabiada com tragédias e traumas recentes, a sociedade alagoana faz as suas conjecturas e age com a idiossincrasia peculiar do alagoano. É como se tudo fosse muito normal.

E não deve ser.

Imaginem as conseqüências da notícia para as supostas vítimas e, concomitantemente, para o suposto acusado como mentor do plano.

Até o crepúsculo da atual Legislatura, os deputados Maurício Tavares e Dudu Holanda não podem pegar nem gripe!

Essa dúvida atroz que prevalecerá atiça o estado de sobressalto em que todos vão viver, inclusive a sociedade.

Ainda que essa maneira de ser ative entre nós alagoanos o sentimento de normalidade onde não há, esse estado de sobressalto não é bom para ninguém.

Na entrevista que o deputado Cícero Ferro concedeu pela manhã, os deputados Maurício Tavares e Dudu Holanda foram anunciados como presentes e não compareceram.

É preciso, então, que a notícia que sacolejou o começo do ano seja destrinchada. Se há provas, que elas apareçam.

Já!