A Secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS) e o Comando da Polícia Militar de Alagoas estudam – para o próximo ano – a possibilidade de construção de um módulo de segurança para abrigar os policiais militares que tiverem prisão decretada.
O projeto de construção – bem verdade – é antigo. Mas, por algum motivo ideológico e/ou político não foi colocado em prática por ideais alagoanos que ninguém sabe onde foram adquiridos. Aqui – em Alagoas – quase tudo é diferente, até a bola que gira no campo do Centro Esportivo Alagoano (CSA). No azulão, não pode reclamar, senão... em outro Post trago o assunto em questão.
Vi com esses olhos – à época visitante em 2005 – que o atual presídio militar não possuía a mínima condição de funcionamento. Aquele local, questionado hoje, é apenas a ponta de um grande problema. Localizado na Academia de Polícia Militar de Alagoas (APM), o presídio já teve até um PM que reformou um jardim enquanto ficou preso por um período de seis meses. Totalmente verde, uma verdadeira beleza!
O governo de Alagoas não trata, ainda, como prioridade a resolução da transferência dos 21 policiais militares que se encontram ‘lotados’ no Baldomero Cavalcanti. Lá, eles são ameaçados, coagidos e temem por suas vidas.
Trabalhando pelo CadaMinuto, conversei por duas ou três vezes com o Presidente do Conselho Estadual de Segurança, Paulo Brêda. Sempre disposto a falar sobre tudo, ele pareceu ser um homem público (ainda bem!) que trata o Estado como um organismo que deveria funcionar como empresa privada, ou seja, soluções práticas e aplaudíveis.
Acredito que, diante da ‘crise’, uma saída será encontrada para o bem comum da sociedade. O que é inaceitável, de fato, é que cidadãos que têm a prisão decretada vivam e/ou desfrutem de uma verdadeira colônia de férias com direito a piscina e bebidas. Se assim fosse, deveríamos (sociedade) exigir o princípio da isonomia para os presos do sistema prisional e transformar tudo em uma verdadeira ‘zona’.
A construção do presídio militar não consta no orçamento de 2012, mas o Executivo planeja bancar a obra com o valor do remanejamento que o governador, Teotônio Vilela Filho (PSDB), tem em mãos.