O Presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Fernando Toledo (PSDB), não quer ser apresentado como o idealizador do decreto parlamentar que tenta – infelizmente - desmoralizar o Judiciário Alagoano. Ontem, em sessão extraordinária, os deputados aprovaram o decreto que assegura, em princípio, aos deputados Cícero Ferro (PMN) e João Beltrão (PRTB) 'as cadeiras no parlamento’.
Diante da polêmica e das críticas, Toledo determinou que todos – repito: todos – os componentes da Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos assinem a autoria do Projeto. Até o fim da Sessão que livrou os parlamentares do afastamento, apenas Toledo - o presidente – havia assinado. Toledo disse à imprensa que o decreto saiu da Procuradoria da ALE. A Procuradoria, por sua vez, nega. Acreditando em Toledo, se observa que o decreto não tem pai(s), em tese, apenas filhos.
Com a aprovação, a Sessão extraordinária mostrou, ainda, que o escândalo da Taturana não existiu e que tudo não passou de um grande “boato de Arrastão”. Porque se tivesse existido, os representantes do povo (deputados) deveriam dizer não ao decreto bastardo da ALE.
Apenas os deputados petistas Judscon Cabral e Ronaldo Medeiros – o ex- INSS – se colocaram em desfavor da proposição. Ah, o juiz Helestron Costa, da 17ª Vara Cível da Capital, avisou que a ‘aberração jurídica’ aprovada pela ALE “é inconstitucional”.
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