Vamos ser bem claros e diretos: não podemos tolerar desrespeito, autoritarismo e baderna.

Por isso, reitero: a Reitoria da USP fez certo ao exigir reintegração de posse do patrimônio que pertence ao povo de São Paulo.

E, diante de descumprimento de decisão judicial, instala-se um perigoso precedente que não pode ser tolerado em um país onde não vigora ditadura nem regime de exceção.

Como o Brasil!

Tenho saudade do movimento estudantil, do qual participei ativamente ao lado de verdadeiros estudantes da USP, quando reinvidicávamos DIRETAS JÁ!

Hoje parece que o movimento dos rebeldes sem causa é pela livre e imune vontade de fumar maconha. E só!

Uma pena. 

E em Alagoas?

Aqui em Alagoas a Reitoria da Ufal está com razão quando faz o mesmo pleito à Justiça diante de manifestações de violência e intransigência de certos “militantes”, oriundos de certa parcela do “movimento estudantil”. Ou seria um movimento aparelhado? Fica a dica e a reflexão.

Não são todos os militantes e movimentos, ressalte-se.

Mas na Ufal vivemos situação parecida, não há muito tempo. Há cerca de um mês, inclusive.

E quem não se lembra dos “protestos” contra o Reuni, plano de investimentos nas Universidades Públicas Federais que em 2007 foi repelido por “líderes estudantis” alinhados, como sempre, a partidos de oposição, alguns deles retrógrados e carreiristas.

E cadê os professores que fomentam este movimento em Alagoas, em São Paulo e no Brasil?

Certamente estes estão em casa, livres de processos, longe da polícia e acobertados por sua “dedicação exclusiva ao ensino, pesquisa e extensão”, escrevendo seus “papers” (quando o fazem!). Ou dormindo!

Patrimônio público não é “Casa de Mãe Joana”!

Universidade não é “bodega”!

Por que só invadem reitoria?

Quero ver invadir outros espaços e prédios públicos. Não fazem porque sabem que, se o fizerem, não vai ter “moleza”!

As autoridades universitárias no Brasil têm que deixar de serem lenientes e meio covardes.

Devem aceitar a crítica construtiva e não reprimir os movimentos de defesa dos estudantes que lutam, protestam, reivindicam e fazem, sim, a Universidade avançar.

Agora vamos acabar com esta balela de que “estudante” tem imunidade e não pode ser punido pelos crimes que cometem.

Estes “alunos” e “alunas” criados e criadas com Toddynho, que cresceram rebolando seus traseiros e vendo a Xuxa, e que há poucos anos (ou meses...) atrás só protestavam contra preço de abadá de micareta ou contra o fato de a cerveja estar quente, não podem interromper o trabalho de dezenas e centenas de servidores e prejudicar a rotina das Universidades com seus protestos de rebeldes bem nutridos e ociosos.

Karl Marx, honorável pai fundador, deve se revirar no túmulo quando vê o uso de seu nome em vão.

E o Che Guevara, hein? Coitado? Sua cara é quem estampa a camiseta dos "revolucionários" universitários, da "Comuna" da preguiça e do anti-estudo. E haja boina também!

Ainda mais por meninos e meninas que são massa de manobra de alguns “partidecos”.

E que acham que invadir reitoria é só mais um pretexto para um post no Twitter, ou para produzir um vídeo amador para o Youtube com trilha sonora de música saudosista de uma MPB de protesto desbotado dos anos 70.

Ou que o resultado e o objetivo da "invasão" é o mesmo de uma partida de Playstation.

 

 

Sigam-me no @weltonroberto