Brasília – A marcha contra a corrupção é um movimento que começou aqui e no dia 7 de Setembro fez a estréia em nível nacional, aproveitando o desfile militar da Independência.
Diferente dos outros movimentos de protestos, a marcha contra a corrupção começou a ser organizada na Interne entre duas pessoas indignadas.
Começou como uma marcha acanhada, o que motivou críticas negativas dos que compararam o número de pessoas na Marcha dos Gays e na Marcha para Jesus.
Besteira porque a por trás da Marcha dos Gays e da Marcha para Jesus tem toda uma estrutura que fomenta e incita a saída às ruas; na marcha contra a corrupção são apenas dois jovens que, pela rede social da Internet, decidiram protestar.
Por favor, não levem na brincadeira porque a marcha contra a corrupção está ganhando adeptos e se alastra.
A corrupção é um mal da humanidade e não há quem acabe, mas é imperioso que se controle. Igual ao crime comum, a corrupção é parte biológica do ser humano – que almeja o poder e alguns morrem e matam por ele (poder).
E isto, ó, desde muito tempo.
Entre os 12 apóstolos tinha um que os pais só permitiram que seguissem Jesus porque imaginavam para o filho um cargo importante no “governo (reinado) de Jesus” – e chegaram a pedir isso para Ele, o que originou a célebre resposta de Jesus:
- Meu reino não é na terra.
Entre os 12 apóstolos tinha uma que era mais fácil de ser corrompido e foi. Judas Iscariotes era o contador e tesoureiro de Jesus, ele lidava com o dinheiro, ou seja, com a s finanças de Jesus.
Sim, porque não pensem que Jesus vivia só de milagres não.
Foi fácil corromper Judas Iscariotes com 30 moedas; ele era o apóstolo certo porque lidava com dinheiro.
Mateus, outro apóstolo, seria o que é hoje fiscal de rendas. Cobrador de impostos para o Império Romano, Mateus também protagonizou outra célebre frase de Jesus quando vieram Lhe questionar se era justo para imposto para César.
- A César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
O poder, a cobiça, a disputa, a corrupção, a maledicência, a ignomínia, a intriga, enfim, as artimanhas em geral são criações humanas que existem para durar enquanto durar a humanidade.
Mas, haverá sempre de haver o limite e a indignação. Antes, quando alguém era chamado de ladrão reagia com a violência da honra atingida; hoje, chamar alguém de ladrão é chamar de esperto.
E foi por se acostumar;e foi por não se indignar que a sociedade deixou a situação chegar ao ponto que chegou.
Não culpemos os políticos e sim a nós mesmo, que deixamos que ladrão passasse de substantivo para adjetivo e em seguida sinônimo de esperteza; sinônimo de quem é bem-sucedido.