A Sindicato dos Fabricantes de Automóveis dos Estados Unidos (UAW, na sigla em inglês) e o Chrysler Group chegaram a um acordo sobre um contrato de quatro anos que pagaria aos trabalhadores bônus menores que os recebidos pelos trabalhadores sindicalizados na General Motors e Ford, disse o sindicato nesta quarta-feira.

O acordo de trabalho é o primeiro para os 26 mil funcionários da montadora representados pelo UAW desde a falência de 2009 e o resgate financiado pelo governo federal, que entregou o controle da terceira maior montadora norte-americana à italiana Fiat SpA.

Se o acordo for ratificado, os trabalhadores da Chrysler terão direito a um bônus inicial de US$ 1.750 e um adicional de outros US$ 1.750 se a companhia atingir algumas metas financeiras, de acordo com uma pessoa do sindicato que participou de um encontro do UAW, mas pediu para não ser identificado.

Os trabalhadores da fabricante de veículos começariam a receber bônus de participação nos lucros de US$ 1.250, uma vez que a Chrysler registre um lucro de US$ 1,25 bilhão, podendo superar US$ 12 mil se a companhia lucrar mais de US$ 12 bilhões.

Trabalhadores iniciantes podem receber aumentos salariais superiores a de US$ 19,28 por hora, os mesmos valores negociados pela GM e pela Ford.

Em um comunicado á imprensa, o presidente do sindicato, Bob King, afirmou que o contrato com a Chrysler criará 2,1 mil empregos nos Estados Unidos e fará a empresa se comprometer com um investimento de 4,5 bilhões de dólares em produção de veículos.

General Holiefield, chefe do departamento da Chrysler no UAW e principal negociador do contrato, afirmou que o acordo "é o último em um notável progresso".

"É um novo dia na Chrysler."