Brasília – Daqui se acompanha em tempo real – graças à Internet – o desenrolar da disputa sucessória em Maceió e Arapiraca, as duas maiores cidades e os dois maiores colégio eleitorais do Estado.
É uma disputa silenciosa, que envolve os dois melhores prefeitos alagoanos; os dois mais bem avaliados pelo eleitor.
Mas, o que deveria ser fácil não está sendo. Em Maceió o prefeito Cícero Almeida diz que o candidato dele é o secretário de Infraestrutura, Mosar Amaral, mas até agora o apoio tem sido apenas da boca para fora – Almeida nada tem feito, até agora, por Mosart.
Em Arapiraca, o prefeito Luciano Barbosa deu um nó nego com o lançamento do nome de Ricardo Teófilo – que ele (Luciano) deixou prosperar só para ver no que ia dar.
Tanto Almeida, em Maceió, quanto Luciano, em Arapiraca, precisam aparentar firmeza no que dizem e no que apóiam.
Ao apostarem em nomes novos para a sucessão eles repetem o ex-presidente Lula, que impôs a candidatura de Dilma Roussef e surpreendeu os caciques, mas não o fazem na mesma dimensão; Lula arregaçou as mangas da camisa e foi à luta pela candidata que escolheu, o que não está acontecendo em relação a Mosar Amaral e Ricardo Teófilo – tudo até agora parece mais uma brincadeira e eleição não é brincadeira.
Afinal, quem o eleitor acha que tem condições de substituir os dois melhores prefeitos da safra atual em Alagoas?