A crise no Ministério dos Transportes, logo no início do governo da presidente Dilma, trouxe um efeito colateral que está sendo suportado por milhões de usuários das estradas federais, já que o Brasil foi um país que priorizou o transporte rodoviário em detrimento de outros.

O epicentro do turbilhão foi justamente o DNIT, órgão responsável pela construção, gerenciamento e manutenção da malha viária federal que ainda não foi privatizada.

As denúncias de irregularidades nos processos licitatórios fizeram com que as obras em andamento na maioria dos Estados fossem paralisadas, trazendo o habitual transtorno aos motoristas e passageiros.

O clima de abandono é generalizado e sem sinalização de melhorias a curto prazo. Exemplo escancarado e próximo a nós é a duplicação da BR 101, que ao longo de seu percurso contém trechos impróprios para suportar uma viagem com segurança.

Alguma decisão precisa ser tomada com urgência para que as obras sejam retomadas, pois, a manter-se a situação atual, a tendência é de danos irreparáveis aos contribuintes e perda de vidas