As eleições municipais estão se avizinhando e o clima de animosidade entre os integrantes e simpatizantes de agremiações partidárias começa a se acirrar.
A matéria trazida pelo Cada Minuto a respeito das crises internas no PT em Alagoas mostra parte da realidade de uma instituição que passa por um momento difícil e que não desfruta da simpatia de grande parte da sociedade local, especialmente em Maceió.
Embora seja o partido político que elegeu os dois últimos presidentes do Brasil e se mantém no poder, em Alagoas não conseguiu eleger nenhum vereador na capital e a única prefeita eleita está presa preventivamente pela acusação de homicídio.
De fato o ambiente não está muito bom!
Completei dois anos de filiação ao PT e já aprendi, pelo menos um pouco, a conviver com as divergências internas reinantes entre as tendências e os campos que compõem o partido.
Ao contrário de outras agremiações políticas, os debates e embates são explícitos e isso permite que se saiba o posicionamento daqueles que têm voz ativa e comando dentro do grupo.
Não comungo com alguns pensamentos e diretrizes, tampouco com condutas delituosas ou nefastas, mas tenho que não existe instituição, empresa, associação, igreja, governo, família e, principalmente, partido político que não tenha seus desvirtuados – para usar um termo mais leve...