No dia 2 recebi o e-mail do competente jornalista Adalberto Custódio, com o título ‘Burburinhos na Política Anadiense”, que iria usá-lo como informação para a coluna Contexto, que assino diariamente em “O Jornal”.

Transcrevo na íntegra o e-mail:

Muitos são os rumores sobre a sucessão municipal na pequena cidade de Anadia. Em meio a boatos, vários nomes surgem a cada dia como possíveis indicações da prefeita Sânia Tereza (PT), caso ela não venha a candidatar-se no próximo ano.

A própria prefeita Sânia garantiu que, se por ironia do destino, ela não vir a ser candidata a reeleição, o compromisso seria a indicação de um candidato do PPS, no caso o vereador Luiz Ferreira, médico renomado na região e uma das pessoas de confiança do grupo da prefeita.

No sábado, ao conversar por telefone como o diretor-editor do Cada Minuto, jornalista Carlos Melo, ele me informou sobre o assassinato do médico e vereador Luiz Ferreira.

Chocante. Simplesmente chocante.

Mas, apesar de o crime ser de natureza política – e que ninguém venha depois inventar outra linha de investigação – é fácil descobrir de onde partiu por um motivo simples: o vereador tomou uma decisão que comprometeria a vida política de muita gente em Anadia.

O vereador Luiz Ferreira era o esteio de uma “casa podre” e quando deixou de sê-lo, para seguir carreira solo, faria a casa desabar.

Daqui de Brasília, o que me disseram foi que essa é a linha de investigação. Ou seja: Ferreira não foi assassinado apenas porque era o candidato a prefeito mais forte, mas também porque se recusou a continuar a servir de esteio da “casa podre”.