O Banco Central avalia que o crescimento do PIB no segundo trimestre se deu em ritmo "mais condizente com o equilíbrio interno e externo e consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012."

Afirmou ainda, em nota, que a demanda doméstica continua sendo o grande suporte da economia, impulsionada pela expansão "moderada" do crédito às famílias, pela geração de empregos e pela renda.

A autoridade monetária diz ainda que o crescimento do investimento mostra confiança dos empresários nas perspectivas para a economia brasileira neste e nos próximos anos.

Sob impacto da contenção do crédito, do câmbio valorizado, de juros maiores e da consequente freada da indústria provocada por esses fatores, o PIB (Produto Interno Bruto) registrou expansão de 0,8% no segundo trimestre deste ano na comparação livre de influências sazonais com o primeiro trimestre.

De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor da indústria teve o pior desempenho desde a crise econômica mundial, no fim da década passada. O setor cresceu 1,7% no segundo trimestre de 2011 em comparação a intervalo de tempo correspondente em 2010.

Com a indústria afetada pela importação de máquinas e equipamentos, o setor de serviços impulsionou a economia brasileira, se observada a ótica da oferta.

Dos setores produtivos, foi o que mais cresceu no segundo trimestre, com alta de 3,4% ante igual período no ano passado, segundo o IBGE.