Brasília – No lançamento de um navio construído pelo EISA (Estaleiro da Ilha S/A), no Rio de Janeiro, o empresário German Efromovich fez a comparação da solenidade imaginando o dia em que estaria lançando ao mar o primeiro navio construído no estaleiro alagoano.
Acompanhado do governador Téo Vilela e do secretário Luiz Otávio Gomes, o empresário fazia questão de passar à imprensa o entusiasmo com o projeto alagoano. Chegou a dizer que “o dedo de Deus” apontou o lugar onde o estaleiro deve ser construído em Coruripe.
Mas, entre o desejo e a realidade existe a distância – que pode ser maior ou menor; que pode ser ou não superada.
No caso do estaleiro em Alagoas essa distância tem sido maior e ainda que baseada em exigências legais é algo diferente em relação a pleitos idênticos em outros estados. A distância maior, no caso do estaleiro alagoano, provoca a demora na concessão da licença ambiental e produz efeitos que não se viu antes.
Já se sabe, por exemplo, que não basta a boa vontade, o interesse ou o compromisso de se construir o estaleiro porque o principal – e, por via de conseqüência, decisivo - é a licença ambiental que o IBAMA não concedeu até agora.
Vamos torcer para que conceda, mas sem perder a noção de que a demora na concessão é algo que difere e muito dos procedimentos anteriores do IBAMA em relação a outros estados.
Será que tem algo irremovível emperrando o processo?