Não pegou bem para senadora Marta Suplicy (PT-SP) a maneira como driblou os repórteres que tentavam entrevistá-la sobre a prisão de seu antigo assessor, envolvido nas investigações da Operação Voucher da Polícia Federal.
Quem assistiu o pronunciamento da senadora se justificando no plenário, viu nitidamente o vacilo em suas palavras.
Sumir e depois dizer que estava no banheiro foi... deixa prá lá.
O fato foi lamentável e provocou um desgaste substancial na imagem dela, que se diz pré-candidata à prefeita de São Paulo nas próximas eleições. Marta já não contava com o apoio do Lula para essa empreitada eleitoral, que prefere apoiar Fernando Haddad, ex-ministro da educação, e depois dessa pisada na bola é que o apoio o ex-presidente fica mais difícil ainda.
Por outro lado, a presidente Dilma soube dar o drible correto para minimizar os efeitos políticos do episódio que envolveu, mais uma vez, os correligionários do PMDB, partido que lhe dá maior sustentação no legislativo.
Dilma driblou bem e manteve seu prestígio perante o eleitorado e a opinião pública.
Já a Marta Suplicy tem de tomar umas aulinhas com sua xará alagoana para aprender a driblar melhor.