O gestor do Arranjo Produtivo Local (APL) Mandioca Agreste, Nelson Vieira, se reuniu com representantes do programa Alimento do Bem, promovido pelo governo Federal, nesta segunda-feira (8), na sede da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri). O encontro teve como objetivo principal objetivo viabilizar meios para o fomento da comercialização da farinha de mandioca, produzida pela agricultura familiar, nos supermercados alagoanos.
Segundo Nelson Vieira, a proposta do APL Mandioca é alavancar as negociações, incrementando a renda dos pequenos produtores. “O programa irá proporcionar a adesão de novos consumidores”, disse. Nelson Vieira ainda explica que existe um estoque com 50 mil quilos de farinha para garantir a distribuição durante um mês.
Os fornecedores da farinha são os pequenos produtores do APL Mandioca, ação coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e pelo Sebrae. Eles já estão comercializando o produto há uma semana para o supermercado Cesta de Alimentos, em Maceió.
No encontro também foi destacada a necessidade de capacitar pequenos produtores, por meio das Boas Práticas de Fabricação (BPF), e da elaboração de um plano de marketing para atrair mais consumidores.
Plano Brasil Sem Miséria - No último dia 25 de julho, a presidenta Dilma Rousseff esteve em Alagoas para lançar o programa Água Para Todos e o plano Brasil Sem Miséria. Uma das ações do Plano foi o acordo entre o Governo do Estado e o Governo Federal para a compra e a comercialização da farinha de mandioca produzida pela agricultura familiar na rede privada.
A presidenta esteve na Unidade Classificadora e Empacotadora de Farinha de Mandioca da Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro), onde conheceu o processo de empacotamento da farinha produzida por pequenos agricultores do Estado.
Instalação dos poços - O gestor do APL Mandioca também se reuniu com técnicos da Seplande, na sede da Secretaria, para a elaboração de um plano de Trabalho para instalar poços nas casas de farinhas revitalizadas, em oito municípios, cuidando da higiene sanitária e do consumo da água.