Após a II Guerra Mundial, com a Europa arrasada e o Japão sob controle, os Estados Unidos se aproveitaram para impor o dólar como moeda internacional de troca. Os Estados Unidos usaram o argumento de que possuíam lastro em ouro – e soube-se depois que era mentira; o dólar não estava lastreado coisa nenhuma.

E os EUA chegaram até aqui se impondo como potência em meio a uma história de turbulência com o assassinato do primeiro presidente católico (John Kennedy), e ainda por cima descendente de irlandês; e a renúncia de outro (Nixon) – e, mais recentemente, um atentado terrorista ousado e cinematográfico – porquanto ousado, no 11 de setembro de 2001.

Para se manter como potência, os EUA esbanjaram; com soldado espalhados pelo mundo, a menor base dos EUA fora dos EUA fica em Guatânamo, em Cuba, com 25 mil homens – quase quatro vezes o contingente da Polícia Militar de Alagoas.

Com o poderio bélico conquistou terreno e ditou normas. Os EUA Invadiram países, financiaram revoluções, ajudaram a derrubar governos e,com exceção do futebol ditaram as normas mundiais.

No final da década de 1960 até meados da década seguinte, os EUA se envolveram numa guerra estúpida no Vietnã e tomaram uma surra. Tiveram de bater em retirada às pressas.

Quem acabou com a guerra do Vietnã foi o John Lennon. E isto é tão verdadeiro que o governo norte-americano o expulsou do país, mas John Lennon ganhou na Justiça o direito de permanecer residindo em Nova Iorque – afinal possuía visto e estava quites com o fisco do Tio Sam. Pagou caro depois pela insistência.

No embalo de John Lennon, a juventude norte-americana se levantou contra a Guerra do Vietnã; o número de deserção cresceu e os jovens começaram a questionar sobre a presença deles numa terra distante e hostil; o que eles tinham a ver com a luta de um povo amarelo e carente de tudo?

Pois bem; John Lennon não quis deixar o país por bem, então deixou por mal. Um fã maluco o matou por paixão. Agora seja.

Eu não acredito na versão para a morte de John Lennon, mas nem a pau, Juvenal.

Do mesmo modo que vejo a crise financeira dos Estados Unidos como o desdobramento de uma grande mentira quando eles disseram que o dólar tinha lastro em ouro.

E, quem sabe, ao eleger um negro para a presidência da República, a sociedade branca preconceituosa quis apenas se livrar da culpa e poder dizer que a situação adversa se deu na gestão do negro?

Nesta terça-feira 2 decide-se o futuro de Barack Obama ou o calote dos EUA  no mundo – o que provocaria um grande abalo especialmente na China, que é um dos maiores credores do tesouro norte-americano.

Nesta terça eles vão decidir se autorizam o negro Barack Obama resolver o problema que eles (brancos) causaram. O que significa livrar o negro da culpa.