Normalmente, as férias de pais separados com seus filhos são o momento mais esperado. Estou falando daqueles pais que apenas visitam seus filhos, de quinze em quinze dias e que, nas férias, podem passar 15 dias inteiros com eles. Nesses casos, as férias escolares são aquele momento único em que os filhos passam mais do que um fim de semana com seus pais.
Não é o meu caso. Já escrevi aqui que faço um esforço danado para manter um regime de guarda compartilhada de verdade com meu filho. Por isso me interesso por esse tema. Ele fica sempre metade do tempo com o pai e metade com a mãe. Por isso, nunca passo mais de cinco dias sem vê-lo. Nas férias escolares, é diferente. Fazemos o esquema de dividir as férias entre os dois e ele passa quinze dias com cada um.
Pense numa saudade!
Daí eu penso. Como é que a turma aguenta viver longe de seus filhos, hein? Deve ser um sofrimento danado!
Vejam amigos, já são quase seis anos de guarda compartilhada e uma coisa é certa. Não existe melhor forma de convivência entre pais separados e seus filhos. Tanto para os filhos quanto para os pais. Não custa nada lembrar que essa convivência com ambos os pais é direito do filho. É no interesse dele que os pais devem pensar.
É por isso que me solidarizo com todos os pais e mães que, por razões as mais variadas, não podem estar sempre com seus filhos. Por isso que rezo para que pais e mães separados se entendam e que facilitem a convivência do filhos com ambos os genitores. Peço a Deus que os ilumine para que coloquem a criança em primeiro lugar o esqueçam as mágoas e o egoísmo.