Nossa infância roubada e ultrajada.

Chamar o senhor proclamador que aparece nas imagens – Guaracy Santos – de “Bispo” é um pecado, sem trocadilhos.

Viram o vídeo acima? Se não viram, clique aqui e veja. As imagens são claras e mostram que tipo de orientação e que tipo de formação “espiritual” senhores como estes ofertam aos seus rebanhos.

Todos os pastores, principalmente a imensa maioria que não concorda com esta prática imoral, deveriam se manifestar contra este gesto infame cometido por quem, em tese, deveria só propagar o bem, o justo e o correto.

O vídeo mostra o absurdo e o abjeto: a criança deve vender seu brinquedo em nome de mais dinheiro para o templo, travestido em felicidade dos pais e da família.

O nobre religioso usa a inocência infantil para aumentar o patrimônio de sua congregação, já bilionária às custas de fiéis.

Já não bastassem as denúncias contra estas igreja$ do Brasil, o próprio bi$po incentiva a imoralidade.

A prática por ele cometida é crime, tipificado pelo art. 173 do Código Penal Brasileiro: abuso de incapaz, com pena de reclusão de 2 a 6 anos e multa.

Mas, para além da Justiça Comum, o gesto do bi$po é a ponta de um iceberg que nos enseja uma ação de pulso do Estado. Do Ministério Público e do Judiciário Nacional.

Ao mesmo tempo em que em nome da liberdade de culto – princípio que defendo – não podemos e não devemos agir contra nenhuma crença alheia, o Estado precisa mostrar que não está omisso quanto ao extrapolar dos métodos que determinadas instituições fazem para arrecadar dinheiro para suas obra$, às vezes assistenciais somente em prol dos bolsos de seu alto “clero”.

Quem quiser vender todo seu patrimônio e doá-lo em nome da fé, está livre para fazê-lo. Se ficará “em paz” se assim o fizer, que esteja livre para assim proceder.

Agora, mesmo neste tema “divino”, tolerância tem limite.

Por isso, defendo Justiça rigorosa em cima dos Guaracys que infestam nosso país.

Cadeia no Bi$po!!!

Para que, no mínimo, nossas crianças sejam respeitadas.

Já que respeito por vezes falta até em quem deveria propagá-lo. Com compaixão.

 

 

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