Brasília – A presidente Dilma Rousseff tenta acertar os passos do governo, ao escolher ela própria o substituto do ministro dos Transportes sem dar ouvidos aos pedidos dos caciques do PR – que não queriam o baiano Paulo Sérgio Passos, ainda que ele esteja filiado ao partido.
A reação maior foi do deputado federal Valdemar da Costa Neto e não precisa ir muito longe para saber o motivo da reação contrária; Valdemar da Costa Neto é um conhecido freqüentador do Ministério dos Transportes, e em linha direta, ou seja, o contato era sempre com o ministro e sem intermediários.
O novo ministro está no Ministério dos Transportes há mais de trinta anos e, ainda que filiado ao PR, não é um “quadro confiável” pois é considerado “tecnocrata”.
Mas, os caciques do PR tiveram de engolir porque uma reação publica pegaria mal para o partido. Como explicar o veto a um filiado?
Trocando em miúdos: na luta para acertar os passos do governo, a presidente Dilma agiu com alguma dosagem de Maquiavel ao escolher Paulo Sérgio Passos para ministro dos Transportes.