Acompanho de longe o desenrolar do caso Giovana Tenório, a jovem que foi “sacrificada” e morreu precocemente na flor da idade. Um crime bárbaro, que foi praticado sem dúvida por vingança, do tipo “você arruinou minha vida e eu vou acabar com você”.
Não me cabe julgar – quem julga é a Justiça – mas, pelo desenrolar dos acontecimentos eu acredito - e todos de bom senso, atentos e isentos também - que a explicação para a morte de Giovana é bastante clara e tornou-se agora “o óbvio ululante” com a desastrada declaração do advogado Raimundo Palmeira ao repórter Thiago Correia.
A comprovação parte do princípio elementar: só o culpado se defende acusando.
Depois da declaração do advogado Raimundo Palmeira contra a vítima – que já não pode se defender – todas as dúvidas estão dissipadas e não há mais nada a investigar. O inquérito policial está concluído - e parabéns para o delegado - e o assunto está encerrado porque o advogado Raimundo Palmeira fez um gol contra.
Repito: só o culpado se defende acusando.
Até porque, ainda que fosse verdade o que o advogado disse sobre a vítima, o que uma coisa tem a ver com a outra? Como se trata de calúnia e difamação contra uma pessoa que já não está mais entre os vivos e não pode se defender, então coloquem o ponto final no caso porque o advogado acabou de reconhecer que seus clientes são mesmo culpados.
Repito: quem se defende acusando é porque não tem argumento, e quando falta argumento não resta dúvida sobre a culpa no cartório.