Brasília – Tenho cá minhas razões, e quem conhece “in loco” pelo menos algumas áreas da Amazônia também tem, para desconfiar de ambientalistas. A priori são punguistas ou estão a serviço da cobiça internacional.

A posteriori é possível que um ou outro aja com honestidade, mas como não é fácil distingui-lo e, ainda, diante dos maus exemplos que se conhece eu prefiro desconfiar. Não generalizo, mas estou sempre atento aos discursos ambientalistas.

E se o ambientalista falar em defesa da Amazônia aí é que eu levanto a guarda; os ambientalistas que defendem a Amazônia que conheci ou eram punguistas ou agentes infiltrados para facilitar a tomada da região.

Uns usam os índios, outros usam a fé. Aparentemente bem-intencionados e falando em nome de Deus, o que tem de missionários religiosos na Amazônia é uma verdadeira praga. Ao vê-los eu recordo a frase do almirante espanhol ao responder ao rei Fernando, que lhe perguntou se precisava de missionários para ajudar na colonização da América Espanhola – e isto antes de se encontrar ouro e prata.

- “Não. Onde não há ouro não se precisa de missionários” – respondeu o almirante.

É o caso da Amazônia. Tá cheio de missionários por lá e isso se deve a riqueza que está embaixo da terra e não as almas que eles querem salvar.

E se ainda encontram resistência, isso se deve ao trabalho das Forças Armadas. Aqui em Brasília eu conheci um índio – que é cacique da sua tribo em Tabatinga, no Amazonas, e estava no Congresso Nacional num protesto contra a falta de assistência à aldeia.

Era o mais eloqüente e gesticulava. Aproximei-me dele e numa rápida conversa conheci parte da sua história. Disse que serviu ao Exército ( 1º Batalhão de Infantaria de Selva), e que seu nome de guerra era “Castilho” e seu número 41. E que aprendeu a defender a Amazônia

Mas acabou confessando que a tribo estava sendo influenciada pelos missionários, que bancavam a viagem deles para Brasília para os protestos que, obviamente, tem repercussão internacional e justificam os posicionamentos da “comunidade internacional” que cobiça a Amazônia.

A imagem que passam para fora do País é que o Brasil não cuida da Amazônia nem dos índios, e que a Amazônia deve ser declarada área internacional.

O pior é que tem brasileiro apoiando a tese; o pior é que tem brasileiro que acredita na sinceridade e nos bons propósitos de ambientalistas e missionários que agem por força do Satanás em nome de Deus.

Estamos perdendo a Amazônia aos pouquinhos. Graças aos traíras.