Se quiser se enfeitar de verde-amarelo se enfeite; se quiser torcer que torça, mas já sabendo que a Seleção Brasileira de Futebol não será campeã da Copa América porque já está tudo certo e arranjado para que seja campeã do mundo em 2014.
Até a final da Copa do Mundo em 2014 já se sabe: será contra o Uruguai, no Maracanã, e o placar não será em hipótese nenhuma inferior a dois gols. Pode até ser 2 a 1, mas 1 a zero não será.
O “insucesso” na Copa América servirá para dispensarem o Mano Menezes; será a grande desculpa para que a CBF chame o técnico que deve ser coroado com o título de “hexa” campeão do mundo.
Na verdade, nenhuma seleção de futebol é sequer tri-campeã. No máximo existe bi-campeã, entre elas o Brasil em 1958 e 62, mas a imprensa esportiva brasileira a gente já sabe – com exceção do Gajuru, são todos ufanistas demasiados.
Uma prova do ufanismo da imprensa esportiva brasileira? Lá vai:
Estão chamando jogador de vôlei de “central” e “atacante”. De acordo com o vernáculo, atacante é quem invade a área inimiga (adversária) e jogador de vôlei não pode ultrapassar a rede. O Pelé apareceu dizendo foi o primeiro a usar o corte de cabelo no estilo moicano e apresentou uma fotografia de 1958, e ninguém escreveu para contestá-lo.
Na verdade, o corte de cabelo do Pelé semelhante ao do Neymar era porque, na época, ele estava servindo ao Exército. Aliás, para completar os quase 300 gols que faltaram para somar 1000, eles arranjaram os gols que o Pelé marcou quando servia ao Exército.
Aliás novamente, era um timaço do Exército com o ataque formado por Bataglia na ponta-direita, Parada como centro-avante e Lorico como meia, e os três viraram depois atletas profissionais dos bons.
Assim, não se deixe levar pelo ufanismo da nossa imprensa esportiva porque está tudo escrito nas estrelas.