Brasília – O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, fez o maior carnaval com a construção da refinaria de petróleo em Pernambuco e até impôs o nome “Abreu e Lima”, para homenagear o pernambucano que lutou ao lado do general Simon Bolivar por uma América Latina livre.

Chavez prometeu ajudar financeiramente na construção da refinaria, mas, até agora não liberou um centavo sequer.

E continuando rendendo homenagens a Abreu e Lima, o presidente venezuelano firmou vários contratos com o empresário German Efromovich, dono de dois estaleiros (EISA e Mauá, ambos no Rio de Janeiro) para produção de petroleiros.

Hugo Chavez exigiu que o primeiro petroleiro construído pelo EISA fosse batizado de “Abreu e Lima”, no que foi atendido. Mas, também não pagou um centavo até agora. O pior é que suspendeu por tempo indeterminado a construção de outros navios.

O dono do EISA pôs a barba de molho, especialmente agora que a Petrobras decidiu mudar o critério para contratação de navios – que passa a ser gerido pelas empresas privadas terceirizadas.

Em tempo: o estaleiro em Alagoas está condicionado aos contratos com a Petrobras para construção de navios e plataformas.

E por falar em EISA, não é correto chamar o estaleiro alagoano de EISA porque EISA é a sigla do “Estaleiro da Ilha (do Governador-RJ) Sociedade Anônima”.

Mas, tomara que o Hugo Chavez não se meta novamente sugerindo outra homenagem a Abreu e Lima – e desta vez em Alagoas – porque, como já vimos, as homenagens que Chavez propôs deu um azar danado.