No almoço com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, o senador Renan Calheiros não tratou das nomeações para os cargos federais em Alagoas. Renan tratou da dívida do Estado com a União, que provoca a sangria mensal de R$ 40 milhões com o pagamento de juros.
- “Não é possível que a União continue ganhando dinheiro em cima da miséria dos estados. Tem estado que já pagou 85% da dívida e ainda permanece devendo 100% e isto é inadimissivel” – sustentou o senador.
Renan disse que a presidente Dilma concordou com o argumento e voltou a sugerir o entendimento com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que o indexador atual para correção da dívida, que está baseado no IGP-DI, seja mudado.
Além de mudar o indexador, o senador Renan Calheiros sugeriu que 20% do pagamento da dívida seja revertido em financiamentos federais na área de educação e saúde.