Brasília - Ao explicar o “mergulho” da presidente Dilma Rousseff, que nunca mais falou nem apareceu mesmo diante da “crise Palocci”, o deputado federal e líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza, disse que a presidente “esteve doente”.
Só não disse o motivo da doença.
Mas, a saúde da presidente parece que não anda bem há tempo. O competente colunista Cláudio Humberto Rosa e Silva, cuja coluna é reproduzida em mais de 30 jornais, já havia chamado a atenção para o excesso de maquiagem na presidente.
O que a maquiagem tenta disfarçar? A palidez? Não sei; só sei que é assim.
A presidente Dilma está enfrentando a turbulência com a “crise Palocci” e o seu meteórico enriquecimento, agravado pela inabilidade de Palocci numa conversa com o vice-presidente Michel Temer – os dois se desentenderam e Palocci foi até agressivo com Temer.
Quase que o mundo – digo, o governo de Dilma - veio abaixo porque o vice-presidente juntou o G-8 (grupo de senadores que não são alinhados do governo, embora pertençam ao PMDB) e contou-lhe o entrevero com Palocci.
O G-8, no qual estão os senadores Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Simon (RS), Roberto Requião (PR), Eduardo Braga (AM), Eunicio Oliveira (CE), Ricardo Feraço (ES), Cacildo Maldaner (SC) e Luiz Henrique (SC), se solidarizou com o vice-presidente.
A carga pode ter sido pesada demais para a presidente Dilma, cujo governo está repetindo o erro do então presidente Fernando Collor, quando abominou a relação com o Congresso Nacional.
Para quem votou na Dilma, é o momento de desejar: saúde, presidenta!