Bom dia amigos e amigas das lutas acadêmicas!

Mais uma quarta-feira de desafios.

Seguindo com nosso Minuto Acadêmico. Ai vai:


BRINQUEDO DO CÃO descansou semana passada! Comeu ovo de páscoa, bacalhau na casa da sogra e vinho Dom Bosco com o cunhado (porém para manter a “honra”, como ele mesmo diz, deu uma fugida ultra secreta e curtiu um bom churrasco com cachaça “de cabeça” em plena tardinha de Sexta-Feira da Paixão. Mas isso ninguém viu!). Era Semana Santa e ele até se prontificou a ir assistir a uma missa do Padre Aécio com “rebolation” e tudo mais, como apresentada no Minuto Acadêmico da semana passada (quem não viu, é só acessar nosso desafio anterior. Vale a pena conferir!). Bem, nosso herói ficou desgostoso com o emprego de assistente de cirurgião plástico (que havia arrumado após ser exonerado do Corpo de Bombeiros de Alagoas por “insubordinação”) e voltou a estudar, formando-se em Farmácia. Agora BRINQUEDO DO CÃO era o Farmacêutico BRINQUEDO. Com profissão nova, todo de branco, nosso herói arrumou um emprego na Farmácia do “Seo” Joaquim, um portuga vascaíno que jurava que desta vez o Vasco levaria a melhor contra o Flamengo (segundo historiadores da pré-história e da antiguidade, a última vez em isto ocorreu foi em 1988, com um gol de um tal de Cocada...). A Farmácia era daquelas “populares” e ficava no Benedito Bentes II. No estabelecimento se fazia qualquer negócio: vendia-se fiado, por consignação, aceitava-se cheque do Produban e até desconto em folha de funcionário público estadual.

Mas voltemos ao desafio. No primeiro dia de BRINQUEDO DO CÃO no estabelecimento ele se já estranhou com o portuga sovina dono da Farmácia. E nervoso ele atendeu um rapaz bem vestido, de terno e gravata, uns 70 anos, meio “buchudo”, cara de cansado, mas mesmo assim um cliente incomum por aquelas bandas. O engravatado lhe chamou no canto e bem baixinho conversou de “pé de orelha”, confessando-lhe:

“Meu amigo, fiquei sabendo que existe no mercado uma pomada para ereção que é fantástica. Hoje irei sair com minha nova amante. Há anos venho tentando alguma coisa com ela, cantando a ‘menininha’, e só hoje ela aceitou. Queria algo ‘fatal’, pois a mulher é um avião, 22 aninhos, cover das pernas da Ivete Sangalo, boca da Angelina Jolie, e cintura da mulher melancia, é espetacularrrrr... VOCÊ TEM ALGUM ‘REMEDINHO’ QUE ME AJUDE?”

BRINQUEDO DO CÃO aperreado para atender o cliente e irado com o patrão pegou rapidamente uma pomada no balcão e a embrulhou para que ninguém visse nada, nem desconfiasse do elegante senhor. Recomendou que usasse o remédio meia hora antes da relação, com aplicação tópica. O “executivo” foi embora.

Como recomendado, o senhor receitado por BRINQUEDO DO CÃO, meia hora antes da relação sexual com a amante, passou a pomada. E como queria resultado “avantajado”, exagerou de propósito na dose, “besuntando o príncipe” para que não passasse vergonha.

Foi uma maravilha!

Quatro horas de sexo selvagem e ele não decepcionou a mulher, que ficou impressionadíssima com o apetite e o desempenho do “velhinho barrigudinho”. A desenvoltura foi tamanha que o Kama Sutra ficou sem repertório para tanta voracidade sexual.

Chegando em casa, o senhor, não satisfeito e ainda com apetite para mais quatro horas de “amor intenso” devido ao uso excessivo da pomada, fez sua esposa reviver os melhores momentos da lua de mel vivida há mais de 50 anos... A “patroa” enlouqueceu! Descobriu um novo marido!

Porém, tudo desabou no dia seguinte. O “príncipe encantado” do senhor amanheceu cabisbaixo, não acordou nem para urinar, o que deixou o dono preocupado, pensando ter exagerado “demaiiiiiisssssss” no uso do santo medicamento.

Aí o “velhinho” foi ler a bula para ver se havia algum efeito colateral da pomada receitada pelo farmacêutico BRINQUEDO DO CÃO.

E para sua surpresa, assim de cara, deparou-se com o que estava escrito no papelzinho de letras pequenas:

“POMADA PARA CALOS ELIMINOL: no primeiro dia endurece. No segundo amolece. No terceiro apodrece e no quarto derruba pela raiz”.

Foi tiro e queda: no quarto dia o remédio completou seu ciclo!


Pois bem, dada a trágica história, vamos ao desafio: cometeu BRINQUEDO DO CÃO na qualidade de farmacêutico alguma conduta que se enquadre nos tipos penais do Código Penal Brasileiro? Se sim, quais? Se não, por quais motivos?
 

E sobre a resposta do Minuto Acadêmico da semana passada, teremos um pouco mais de suspense. Na próxima semana responderemos aqui. Meus alunos da UFAL estão também tentando resolver o caso do Padre Aécio. Por isso vamos dar um tempo para mais reflexões!

Abraços meus amigos!

Bons estudos!

 

 

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