Kate Middleton com Príncipe William? Que nada!
Casamento do século seria o seu: Sheila Raquel com Genuilson Gleyson.
Idolatrava o noivo. Que machão!
Lindo, bonito, “metrossexual”, como ele mesmo se afirmava. Bem de vida, musculosão, bonitão, partidão... e muuuuuuito sensível! Mesmo assim era vidrado em jogo de bola, tinha adoração pelo Richarlyson.
Fora amor à primeira vista. O conheceu na salão de nome “Fechosa”, de propriedade de Dadá Starling, cabelereira e manicure de dia e de noite diva dos transformistas, artista renomada no mundo da letra G e das demais...
Ele, vaidoso, passando base nas unhas e dando um “tapa” na cabeleira cacheada castanha-caju Révlon Fancy, a cara da peruca do Cauby Peixoto. Ela tinha ido para a escovinha progressiva “de lei” e gamou na primeira conversa dele sobre “mundo fashion” e sobre o ensaio do Bruno Gagliasso na revista Atrevida, que ele "devorgara", "tinha amado de paixão", "super profissional".
Tudo neles combinavam. Na primeira vez que saíram, ela encontrou no carro dele um retrato de uma de suas paixões: um pôster autografado do Luan Santana, sem camisa!. No seu porta CD só tinha coisa “tudo de bom” como CD de Lady Gaga, Ricky Martin, George Michael e um original com a trilha sonora de “Priscila Rainha do Deserto”.
Para as amigas, ela insistia que o “namô” tinha pegada forte e que e a coleção de camisa baby look e calça saruel era só para exibir o peitoral bem definido e “depiladinho” com cera quente e as coxas grossas e com “pelinhos loirinhos” de água oxigenada.
Foram juntinhos, uma vez, para o show do Daniel . Ele dançou, cantou... “ai eu “adogo” amar vocêeeeee”... chorou, passou mal... no final do show sumiu... voltou com sorriso estampado na cara dizendo que conseguiu entrar no camarim e dar um “abraço” no ídolo.
O casamento estava para acontecer. E aquele príncipe não poderia virar sapo. Era tudo comentário de gente invejosa do “amorgrgrgrgrg” de Sheila Raquel com Genuilson Gleyson.
Sua prima Magali, a maior fofoqueira da família, vivia dizendo que achou muito estranho quando ele deu três gritinhos e três pulinhos em plena casa da vovó ao assistir à reportagem do casamento do Elton John.
Pois bem, o grande dia chegara. Na véspera, Genuilson Gleyson foi para a secreta despedida de solteiro. Tomou destino ignorado. Dizem que ele foi visto com uns “primos” numa boate em Jaraguá, com uma roupa colorida e colada no corpo. Coisa de “menino amarelo” disse a Kate Middleton do Trapiche.
Mas o grande dia estava a postos. Genuilson todo de branco, cara toda maquiada com pó n. 3 da MAC emprestado de uma prima, e batom “tom sobre tom” para reforçar a expressão labial e pintado sob conselho e orientação de Dadá Starling.
Na igreja esta “liiiiiiiiiiiiiinda de morrrrrggeeeeerrrrrrr”. Um luxo! Rosas de várias cores decoravam os bancos, os corredores, as fileiras. Parecia um imenso arco-íris em plena catedral.
Seu Gonçalo, pai de Sheila, conhecido em todo o bairro como "Seu Lunga" devido à finesse e à tolerância, entrou de cara amarrada com a noiva. Dizia que o genro tinha "umas manias feias..."
A marcha nupcial tocava e Sheila Raquel, noiva real, desfilava como se seu casamento estivesse sendo transmitido para o mundo todo direto da Abadia de Westminster.
Genuilson Gleyson entrou retumbante. Sozinho, parecia uma macaxeira envernizada com catarro. Branco e reluzente.
Ninguém entendeu porque ela entrou primeiro e porque, quando ele entrou, a marcha nupcial foi substituída pelo hit I Will Survive de Gloria Gaynor.
Na entrada do noivinho, um pequeno incidente. Um gaiato estranho à família da noiva deu um grito bem alto que calou a igreja. Só se ouviu o sussurro de comoção “ooooohhhhhhhhh”.
Seu Gonçalo “Lunga” quase infartou.
Até que um amigo do noivo esclareceu o “mal-entendido, amore”. O que o gaiato tinha gritado era “Liiiiiiixxxxxaaaa!!!”. Isto porque era amigo de escola do quase marido e garanhão, praticante de bullying no colégio.
O padre fez sinal da cruz e realizou a cerimônia. Na hora do sim, a voz de Genuilson Gleyson saiu meio fraca, bamba, trêmula, finiiiinha... mas era tudo emoção.
Que casamento! Sheila radiante! O noivo, delicadíssimo, parecia flutuar. Era quase uma borboleta.
Na saída, ninguém entendeu porque o Jorjão Caminhoneiro estava na porta, aos prantos. E todo mundo achou muito “fofo” o aceno e o “tchauzinho honey” que o recém casado deu para o “amiguinho”.
E saíram no carro grande alugado, cheio de lata amarrada atrás...
E qual não foi a surpresa de todos diante de uma mais uma “armada” do "garotão": as latinhas estavam cheias de purpurina e a rua ficou parecendo uma enorme passarela rosa choque.
De fato, “arrasou” com Kate e William!
Sigam-me no twitter.com/weltonroberto